sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Como criar um jornal escolar

Como criar um jornal escolar

     A partir de nossa experiência, sugerimos alguns passos que achamos importantes para o sucesso na criação e manutenção de um jornal:

1) sensibilizar professores e alunos;
2) escolher um coordenador;
3) envolver toda a comunidade escolar na escolha do nome do jornal;
4) buscar apoio para sua publicação junto a organizações não-governamentais ou a Secretaria de Educação do seu estado ou município;
5) caso não haja apoio extra-escolar, buscar apoio dentro da escola, junto ao conselho escolar, pais, alunos e grêmio estudantil;
6) incentivar a produção de tipos e gêneros textuais diferentes;
7) estabelecer prazos para a produção e entrega das matérias à coordenação do jornal.

Sugestões de atividades com o jornal escolar

• Apresentar vários jornais locais para que os alunos estabeleçam as semelhanças e diferenças na diagramação, primeira página, manchetes, leads e temáticas abordadas;
• Promover a comparação dos jornais locais com o jornal escolar;
• Solicitar a identificação dos principais elementos de uma notícia: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
• Desenvolver a capacidade argumentativa e crítica do aluno, solicitando-lhe que concorde ou discorde de um texto ou notícia através de argumentos convincentes;
• Pedir que estabeleçam a distinção entre fato e opinião;
• Solicitar a enumeração das temáticas abordadas;
• Explicitar os tipos de texto e os gêneros textuais presentes no jornal escolar;
• Incentivar a produção de cartas do leitor ou artigos de opinião sobre um problema da comunidade escolar ou do entorno da escola para publicação em um jornal local.
Jaiza Helena Moisés Fernandes,
pedagoga, especialista em Planejamento Educacional e
coordenadora do Jornal do Futuro , Fortaleza, CE.
Endereço eletrônico: 
jahmfernandes@yahoo.com.br
Projeto Pedagógico publicado na edição nº 385, jornal Mundo Jovem, 
abril de 2008, página 9.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Feriados estaduais 2012 e 2013 no Amapá

Feriados estaduais 2012 e 2013 no Amapá
04/02/2013 (segunda –feira) - Aniversário da cidade de Macapá
19/03/2013 ( terça-feira ) - Dia de São José ( Feriado estadual )
05/10/2013 ( sábado ) - Criação do estado ( Feriado estadual )
25/07/2013 ( quinta-feira ) - São Tiago ( Feriado estadual )
13/09/2013 ( sexta-feira) – Dia da criação do ex-território do Amapá
30/11/2012- Dia do Evangélico
Feriados nacionais 2012 e 2013
01/01/2013 ( terça-feira ) - Confraternização universal
12/02/2013 ( terça-feira ) - Carnaval
13/02/2013 ( quarta-feira ) - Cinzas
16/02/2013 ( sábado ) - Fim do horário de verão
08/03/2013 ( sexta-feira ) - Dia Internacional da Mulher
21/03/2013 ( quinta-feira ) - Início do outono
29/03/2013 ( sexta-feira ) - Paixão de Cristo
31/03/2013 ( domingo ) - Páscoa
19/04/2013 ( sexta-feira ) - Dia do Índio
21/04/2013 ( domingo ) - Tiradentes
22/04/2013 ( segunda-feira ) - Descobrimento do Brasil
01/05/2013 ( quarta-feira ) - Dia do Trabalho
12/05/2013 ( domingo ) - Dia das mães
30/05/2013 ( quinta-feira ) - Corpus Christi
12/06/2013 ( quarta-feira ) - Dia dos Namorados
21/06/2013 ( sexta-feira ) - Início do inverno
11/08/2013 ( domingo ) - Dia dos Pais
07/09/2013 ( sábado ) - Independência do Brasil
23/09/2013 ( segunda-feira ) - Início da primavera
12/10/2013 ( sábado ) - Nossa Senhora Aparecida
15/10/2013 ( terça-feira ) - Dia dos Professores
20/10/2013 ( domingo ) - Início do horário de verão
02/11/2013 ( sábado ) - Finados
15/11/2013 ( sexta-feira ) - Proclamação da República
19/11/2013 ( terça-feira ) - Dia da Bandeira
20/11/2013 ( quarta-feira ) - Dia da Consciência Negra
21/12/2013 ( sábado ) - Início do verão
25/12/2013 ( quarta-feira ) - Natal

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quando o aprendiz mata o mestre

10/02/2012 20/01/2013
Quando o aprendiz mata o mestre
Cesar Augusto Dionisio
Uma aprendiz de 26 anos atropela, arremessa, quebra e mata um senhor de 80 anos de idade. Detalhes: a motorista não tinha carteira de habilitação e atingiu o senhor pelas costas. O senhor fazia sua caminhada matinal – cuidava da sua educação corporal. Isso é o que pode ser chamado de análise pedagógica prática: está tudo fora de lugar. Notícias assim invadem nossas telas. Aluno atira em professor, aluna atira em professora. E já disse que deveríamos chorar mais quando morre um idoso do que quando morre um jovem. Foi-se com ele a experiência. Fica em vida a falsa aprendiz, que não quer aprender e que me chama a fazer uma leitura educativa do mundo. Não há aula de educação para o trânsito quando os pais param em fila dupla na saída do colégio para pegar os filhos que entram no carro de nariz empinado e rabinho abanando. Os pais abanam o rabinho para os filhos. Ôxente! Está errado. É erro, equívoco, engano, tudo misturado num caldeirão onde cabem os mortos da falta de educação. Parece que toda vez que ligo a televisão para ver o noticiário sempre vejo “O advogado do diabolum”.
Se há um momento em que o jornalismo me deixa tristemente contente é quando se registra algo que não se saberia se ele não estivesse lá. Não para preencher ou encher a pauta, mas para sinalizar. É muito sintomático ligar a televisão e ver a aprendiz que mata o mestre, a motorista sem carta que atropela e mata o idoso e segue para casa para celebrar com os pais com uma garrafa de champagne. É sintoma de que: o rico tudo pode num País de deseducados, andam enfiando o pobre na faculdade para dar-lhe uma educação pífia e que não há punição – e a punição, mas não só a punição, creiam, educa. Sintomas de uma febre que cessaria caso os pais fossem pais de fato, caso o amor à profissão estivesse entre o material que se leva à escola – e não uma arma calibre 38 – se a escola soubesse o seu papel.
A escola não está conseguindo cumprir o seu papel simplesmente porque já não sabemos qual é o papel da escola. Estamos todos perdidos, cegos por um consumismo barato, mas que nos custa caro, orientados por um comportamento de manada – o que meu vizinho comprou eu também tenho que comprar, perdendo o controle de algo que parecia controlado. Pelo menos, parecia. Uma das piores pessoas que conheci neste mundo tinha pais que iam até a diretoria da escola, porque para lá foram chamados, e diziam “Imagine, vocês devem estar delirando; meu filho é um santo”. Eu conheci o diabolum. Ele tem pais assim.
Quando o aprendiz mata o mestre, sinto que a educação sofre um duro golpe. Matou-se um símbolo maior que o próprio professor. O que podemos aprender com um senhor de 80 anos? O que se pode aprender com uma motorista sem habilitação que mata a experiência de 80 anos?
Cada vez estará mais difícil viver neste planeta por causa dessas crianças que tudo podem. Crianças sem educação que tudo podem virarão jovens sem educação que podem tudo. E quando todos puderem tudo, a guerra dos ‘eus’ estará instalada. Não é guerra de Deus. É guerra de ‘eus’. Cada um olhando para o seu próprio umbigo, vai ser umbigada para todos os lados. E é nesse momento que a educação sorrirá contente. Pois aí precisaremos da educação e muito. Mais do que nunca. E quando mais e quanto mais se precisa da educação, é quando ela pode ser coroada e reinar de fato. E teremos nós, educadores, mais trabalho. E teremos nós, pais e mães, mais trabalho. Negar o ofício é pedir que o futuro se avizinhe com nuvens cinzentas sob um céu torto que treme e anuncia por raios cortantes a tempestade indecifrável inevitável. Tenhamos todos um bom ano de trabalho.
Artigo publicado na edição de dezembro de 2011 da revista Profissão Mestre.

Professor e aluno: uma relação para a vida

10/08/2012 20/01/2013
Professor e aluno: uma relação para a vida
Gabriel Chalita
O ser humano se forma em meio a um fluxo inexorável de emoções. Cada encontro guarda um registro. Os registros iniciais vêm da família que acolhe o ser que se revela pela primeira vez ao mundo. Depois, a escola. E, na escola, os professores.
Os primeiros professores geralmente têm um preparo especial para tratar com as crianças que chegam desconfiadas diante do novo cenário, que choram por ter de deixar os pais e se assustam com um movimento qualquer que seja diferente dos de casa.
Do mesmo modo, os professores alfabetizadores possuem uma formação direcionada para esse acolhimento. Afinal, o aluno pode apresentar maior ou menor dificuldade para ler e escrever, por questões cognitivas ou de outra ordem.
No caso dos adolescentes, os educadores precisam saber que os alunos estão em um processo constante de transformação, o que lhes altera o humor, o sono e a concentração. Eles têm uma rebeldia natural que, se bem trabalhada, pode se transformar em uma criatividade impressionante.
Às vezes, os professores acreditam que o jovem não precisa do mesmo carinho e da mesma atenção dispensados à criança no processo educativo. Há muitos que na faculdade, por exemplo, decidem não se comprometer, porque pensam que os encontros são tão poucos que não compensa saber mais sobre cada aluno.
Na verdade, os professores marcam toda uma vida, positiva e negativamente. E o ser humano é tão complexo que não consegue controlar as consequências das palavras e dos gestos. Não poucas vezes, as marcas surgem de feridas abertas que os alunos têm no momento em que, sem conhecê-las, o professor toma determinada atitude. Mesmo que a intenção seja boa, falta, nessas situações, certa delicadeza e compreensão.
Os anos passam, mas as lembranças ficam. A timidez, a dificuldade de dizer alguma coisa em público e a falta de criatividade podem estar ligadas a uma escola que não se preocupou com esses “detalhes”.
Não estou dizendo que os professores sejam cruéis e que criam traumas em seus alunos; alguns machucam, invariavelmente, mas sem perceber que deixam dor. Caminham talvez distraídos e não percebem os sonhos de tantos pequenos que terão de crescer. Como afirma Rubem Alves, “a semente do pensamento é o sonho”; assim, “os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos”.
É preciso estar atento para que as lembranças sejam mais libertadoras e menos dolorosas. Vejamos o restaurador. Há obras que são mais frágeis. Se o artista puser a mesma força em obras distintas, poderá acertar em algumas e errar grotescamente em outras. Toda obra tem suas peculiaridades, sua resistência. Deve-se conhecê-la bem antes de iniciar o processo de restauração.
Assim também o é com o educando. Cada indivíduo possui características próprias, que devem ser respeitadas. O tratamento dedicado ao aluno contribui para a formação de sua personalidade. Por isso, é importante que o professor se pergunte: “Que papel, afinal, desejo desempenhar na sociedade? O que posso agregar – a partir de minha vocação – ao meio em que vivo, a cada um destes aprendizes? Que espécie de cidadão pretendo, com meu trabalho, formar?”. De indagações como essas, nascem reflexões, descobertas e ensinamentos para toda a vida. Ou, nas palavras de Cora Coralina, poetisa goiana, “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Professor cria software para calcular o custo da educação ideal nos municípios

Professor cria software para calcular o custo da educação ideal nos municípios
Fernanda Cruz - Agência Brasil - 02/11/2012 - Brasília, DF
Um simulador que calcula o percentual ideal do orçamento dos municípios que deveria ser investido na educação, para que o ensino alcance níveis desejáveis de qualidade, foi desenvolvido na Faculdade de Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP).
O programa de computador é resultado da tese de doutorado de Thiago Alves que, hoje, é professor do curso de administração na Universidade Federal de Goiás. Para chegar ao produto final, Thiago conta que partiu da pergunta: “Quanto custa a educação pública gratuita e de qualidade no Brasil?”. “A ideia surgiu desse questionamento, e aí a gente percebeu que os investimentos na educação não partem de um planejamento. Existe, na verdade, o que a Constituição diz”, explicou o pesquisador.
Com base em comparação que fez em relação aos países desenvolvidos, Thiago observou que, enquanto no exterior calcula-se quanto é necessário investir nas escolas para o fornecimento de um serviço de qualidade e, a partir daí, o recurso é investido, no Brasil a ordem era contrária. “A pergunta tem que ser inversa. Quanto precisa? E aí nós vamos mobilizar recursos da sociedade, porque a educação é um direito fundamental, porta de entrada para outros direitos do cidadão”, disse.
Na confecção do software, o pesquisador utilizou como fonte dados da Prova Brasil e do Censo Escolar, como desempenho dos alunos, condições de bibliotecas, quadras, banheiros, laboratórios, existência de computadores, além de quantidades de alunos e professores nas escolas para estabelecer diretrizes.
Segundo a orientadora do projeto, Cláudia Souza Passador, professora de administração pública, a tese de Thiago faz parte de uma grande pesquisa, que contou também com outras quatro dissertações de mestrado. O projeto foi financiado pelo Observatório Nacional de Educação, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e começou em 2007.
As pesquisas de campo, de acordo com Cláudia, envolveram centenas de gestores escolares, professores e pais de alunos. “A gente não quis dar uma visão apenas economicista. O salário dos professores influi, as condições físicas na escola influem. Contemplamos o máximo de diretrizes”, explica Cláudia.
O programa foi testado em três municípios goianos: Cezarina, Goiatuba e Águas Lindas. Após os estudos, Águas Lindas, que possui cerca de 150 mil habitantes, foi a cidade com resultados mais preocupantes, devido ao grande déficit educacional constatado. “Os resultados mostraram que precisaria construir muitas escolas, precisaria investir mais da metade, quase a totalidade da receita [do município] em educação”, disse Thiago. Segundo o pesquisador, o município tem muitos problemas sociais em razão do seu rápido crescimento, “inclusive na área educação”, acrescentou.
Em Goiatuba, que tem uma população mais estabilizada, com 30 mil habitantes, as escolas têm aulas em período integral, com sete horas diárias. “Mesmo assim, [a cidade] precisaria investir quase 40% da receita”. O mesmo percentual, 40%, deveria ser investido por Cezarina, cidade com cerca de 7 mil habitantes.
Tendo em vista essas disparidades, a proposta de que o governo brasileiro invista 10% do seu Produto Interno Bruto (PIB) na educação pode não atender de forma igualitária as localidades brasileiras, argumentou Thiago. “As condições da educação pública no Brasil são diversas. Cada estado, cada município tem os seus próprios desafios”, disse.
De todo modo, aumento de investimentos no setor são essenciais, na opinião de Cláudia. “Nós chegamos à conclusão de que, de uma forma geral, as prefeituras, governos de estado e governo federal têm que investir 30% a mais do que investem hoje”.
O simulador de custos foi entregue ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) em agosto. A expectativa dos pesquisadores é que o programa possa ser oferecido gratuitamente aos gestores municipais de todo o país. “O momento é oportuno, porque, em janeiro, começam novas gestões em secretarias municipais”, acrescentou Thiago.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

110 mil devem se aposentar até 2015

110 mil devem se aposentar até 2015

Vera Batista
Correio Braziliense     -     12/01/2013
Governo age para conter a saída em massa de servidores públicos nos próximos anos e oferece abono permanência
Pelo menos 110 mil dos 587 mil servidores públicos do Poder Executivo federal terão direito à aposentadoria até 2015. Só neste ano, 15 mil poderão deixar para trás a labuta diária. Se a maioria resolver vestir o pijama, haverá perda significativa de profissionais tarimbados, detentores da memória administrativa do país — aqueles que tocam o barco independentemente do comando e sabem exatamente quais são e como funcionam os programas executados pelo órgão a que pertencem. Além disso, a realização de concursos para preenchimento das vagas, o treinamento de novatos e o pagamento concomitante dos proventos de quem sai e do salário de quem entra ampliam os gastos do Tesouro.
O mais grave é o custo para manter cerca de 1 milhão de servidores federais inativos. O rombo previdenciário do setor é de R$ 60 bilhões. Valor muito acima do deficit do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), que atende a 29 milhões de trabalhadores aposentados, e está na casa dos R$ 42 bilhões. Para diminuir a sangria dos cofres públicos e a perda de técnicos capacitados em áreas estratégicas, como Banco Central e Fazenda, o governo oferece abono de permanência de 11% àqueles que optam por continuar trabalhando.
Atualmente, o benefício é pago a 83.982 funcionários. De acordo com o Ministério do Planejamento (Mpog), com base na média dos últimos cinco anos, apenas 20% dos 110 mil deverão optar pela aposentadoria. Embora o Planejamento informe que o peso futuro na folha de pessoal não pode ser avaliado, porque "envolve variáveis impossíveis" de serem antecipadas, estimativas apontam que o custo vai dobrar nos 12 meses de 2015, passando dos atuais R$ 630 milhões para R$ 1,6 bilhão os gastos com o pagamento do abono de permanência. Mesmo assim, a balança que pesa custos e benefícios pende para o segundo prato. É mais barato manter o servidor na ativa do que deixá-lo ir para casa.
O abono de 11% equivale à contribuição previdenciária (Plano de Seguridade Social – PSS). 
Entre os previstos para se aposentar no próximo triênio, 65% estão, segundo o Planejamento, em ministérios com maior contingente de servidores efetivos: Fazenda (12 mil), Educação (37 mil) e Saúde (22 mil). Não há relação direta entre aposentadorias e cargos a serem preenchidos. O governo decide contratar ou criar outras carreiras após analisar a execução de suas políticas. Com o benefício, o governo espera que o servidor trabalhe até a compulsória, aos 70 anos de idade. Uma vez incorporado ao salário, o abono sofre desconto de Imposto de Renda.
Insatisfação
Apesar de 80% dos servidores optarem por continuar na ativa, o abono de permanência é considerado uma "escravidão" pelo secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa. "A maioria não se aposenta porque perde quase 30% da remuneração, devido às mudanças das regras em 2007, quando o governo deixou de considerar para a aposentadoria a média dos últimos cinco anos de contribuição e passou a pagar apenas 50% da gratificação por desempenho", reclamou.
Pedro Delarue, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita (Sindifisco), considera que o acréscimo de 11% no salário não configura incentivo. "Os dispêndios com transporte, vestuário e alimentação ultrapassam esse valor. Eu, certamente, não deixaria de me aposentar por mais R$ 2 mil, em uma função que, pela complexidade, qualquer deslize sem dolo (intenção) pode provocar autuação, processo administrativo e até a perda de direitos adquiridos. É muito pouco. Se fosse pelo menos 50% do salário, talvez pudesse ser considerado", destacou. Ele admitiu que, devido aos riscos, a tendência é de os mais qualificados irem para a iniciativa privada ou abrirem o próprio negócio.
Sonho que pode não se concretizar. Apesar do alto grau de especialização, esses profissionais do serviço público vão encontrar dificuldades na disputa lá fora. "O sucesso em novo emprego depende de outros fatores. O mercado de trabalho para mão de obra qualificada já não está tão aquecido como há cinco anos", explicou Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco do Central, para quem o Executivo está no caminho certo ao propor o incentivo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Plano de Curso de Sociologia

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL TIRADENTES

PLANEJAMENTO CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

OBJETIVO GERAL

A Sociologia enquanto ciência e disciplina, ao longo de sua construção e contribuição histórica desde o final do século XIX, seria aquela que oferta e busca modos de pensar sobre a realidade, distante dos casuísmos que quase sempre empregamos as coisas que acontecem no dia-a-dia. Ela procura causas e elementos que fazem parte de um problema construído pela coletividade. Portanto, contribui como mais uma ferramenta para a compreensão científica dos problemas sociais dos quais estamos envolvidos, buscando respostas ou tentando encontrar soluções para esses problemas.
Para (MILLS, 1965, p. 11-18) [1], no livro: “Imaginação Sociológica” da década de 50, a Sociologia serve para desenvolver uma “imaginação sociológica”. Segundo o autor, a imaginação é a capacidade de o indivíduo perceber aquilo que ocorre no cotidiano de sua vida e de seus contemporâneos ao se relacionar com questões mais amplas que ocorrem na sociedade.
Em um mundo globalizado, em que culturas, processos políticos e econômicos parecem fugir do controle. A construção do conhecimento originado nas Ciências Humanas fazendo parte desta a Sociologia e suas convenções constituem-se como condição imprescindível para a compreensão da vida social, evitando dessa forma a fragmentação, a perda de referências ou informações essenciais que nos leva, ás vezes, justificar várias formas de reação dissociativas que ocorrem dentro de nossa sociedade.
Nesse sentido, em outras palavras, o Sociólogo ou os mediadores da Sociologia na escola podem encontrar material de estudo naquilo já produzido por esta ciência ao longo de sua história e em quase todas as atividades humanas ou no conhecimento de outras disciplinas. Porém, como diz: (BERGER, 1994. p, 38) [2], precisam processá-las com um tipo especial de abstração que as transforma em uma visão sociológica mais acessível à compreensão dos educandos.
Compreender a sociedade, sua gênese as transformações e os múltiplos fatores que nela intervêm como produtos da ação humana e dos agentes sociais e, os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos, bem como, o reconhecimento dos educandos sobre o seu papel enquanto ser social, dinâmico, crítico, são as principais finalidades das competências e habilidades buscadas por esta ciência e disciplina.
Isso significa que na prática escolar, a Sociologia propõe-se a difundir o conhecimento sociológico de modo claro e compreensivo sobre a realidade social de maneira concreta e diversificada, a partir da realidade dos educandos e dos educadores, e ainda, dar a esse coletivo escolar a possibilidade de dialogar sobre as questões sociais, como, por exemplo: o trabalho, as classes sociais, o papel da família, da política, do Estado,  da escola, da religião, dos aspectos culturais e da ideologia que se manifesta no seu cotidiano.
Com base na oferta das teorias sociológicas, os discentes teriam elementos concretos a partir da argumentação lógica e empírica que justificariam o modo de pensar de uma sociedade, dos grupos sociais, da comunidade. Isso em termos sincrônico ou diacrônico, de hoje ou de ontem. Assim, aproximando o aluno de uma linguagem especial que a Sociologia oferece para a desnaturalização das concepções-explicações dos fenômenos sociais. Portanto, ofertando condições para o exercício pleno da cidadania e fundamentos para atuar na construção de uma sociedade diversa, autônoma, emancipada e emancipadora.
A disciplina sociologia tem um papel importante na educação, pois possibilita o acesso a conhecimentos que contribuem para a formação dos alunos, estimulando sua concepção de ser humano, indivíduo e cidadão. A escola com a contribuição desta ciência pode formar o cidadão que irá ajudar a manter ou modificar o padrão social vigente.
E ainda, como princípio básico, fornecer aos alunos os devidos conhecimentos nessa disciplina das ciências humanas, fazendo uma síntese das principais escolas e pensamentos sociológicos, sob um prisma histórico, crítico e interdisciplinar. Procurando caminhar pelo desenvolvimento do seu pensamento das conjunturas que propiciaram a elaboração de suas diferentes abordagens para o entendimento do homem social.
A educação é uma necessidade vital de todo ser humano para a autoafirmação como cidadão, sendo seus colaboradores e responsáveis o Estado e a Família. Com isso, tem em vista o desenvolvimento pleno da pessoa para sua inserção nas dimensões: sociopolítica, econômica, cultural e religiosa etc., A educação é o único mecanismo que possibilita o ser humano a se apropriar de seus direitos e deveres e a Sociologia como ciência que busca compreender a dinâmica dos processos sociais e dos indivíduos que a compõem, não poderia deixar de contribuir com a formação intelectual dos milhares de frequentadores da escola.

1º ano

CONTEÚDO
COMPETÊNCIA
HABILIDADES
METODOLOGIA
RECURSOS
AVALIAÇÃO
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO HOMEM
1.1. A relação Indivíduo e Sociedade
1.2. A contribuição da Filosofia renascentista para as Ciências Sociais
1.3. A revolução industrial e o surgimento das ciências sociais
1.4. A proposta e o papel da Sociologia
Discutir a relação entre o individual e a sociedade, considerando o desenvolvimento do racionalismo, da técnica e da tecnologia e sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade moderna, do capitalismo e da ciência, em especial da sociologia
Refletir sobre a relação indivíduo e sociedade
Compreender o desenvolvimento da ciência, em especial da sociologia, e do sistema produtivo
- Aula expositiva dialogada
- Apresentação de seminários
- Oficinas dirigidas
- Trabalhos dirigidos com filmes e documentários
- Trabalhos dirigidos com músicas e imagens
- Leituras dirigidas (artigos de jornais, revistas e periódicos)
- Livros didáticos e paradidáticos
- Data show
- DVD player e televisor
- CD player
- Sala de informática
- Revistas, jornais e periódicos
As avaliações considerarão aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais a partir dos seguintes procedimentos: Provas, trabalhos dirigidos, pesquisas e seminários

2. A CONVIVÊNCIA HUMANA
2.1. Sociabilidade e socialização
2.2. Contatos sociais
2.3. O isolamento social e a importância da comunicação
2.4. Interação social
2.5. Processos sociais
Discutir os fundamentos elementares que articulam a vida em coletividade
Compreender as formas e os processos de interação e isolamento entre os indivíduos
- Aula expositiva dialogada
- Apresentação de seminários
- Oficinas dirigidas
- Trabalhos dirigidos com filmes e documentários
- Trabalhos dirigidos com músicas e imagens
- Leituras dirigidas (artigos de jornais, revistas e periódicos)
- Livros didáticos e paradidáticos
- Data show
- DVD player e televisor
- CD player
- Sala de informática
- Revistas, jornais e periódicos
As avaliações considerarão aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais a partir dos seguintes procedimentos: Provas, trabalhos dirigidos, pesquisas e seminários

3. COMUNIDADE; SOCIEDADE; CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
3.1. Conceito de comunidade
3.2. Conceito de sociedade; sociedade comunitária e Sociedade societária
3.3. O que é cidadania; O que é ser cidadão
3.4. Desigualdade social; A questão da pobreza nas sociedades modernas
3.5. Sociedade Civil e Direitos Humanos
Refletir sobre os elementos que constituem as formas de organização social e política dos indivíduos em sociedade, com destaque à formação do sistema de garantia dos direitos civis
Discutir as diversas formas de organização humana
Compreender conceitos e definições de cidadania
Refletir sobre o processo de formação dos direitos humanas
- Aula expositiva dialogada
- Apresentação de seminários
- Oficinas dirigidas
- Trabalhos dirigidos com filmes e documentários
- Trabalhos dirigidos com músicas e imagens
- Leituras dirigidas (artigos de jornais, revistas e periódicos)
- Livros didáticos e paradidáticos
- Data show
- DVD player e televisor
- CD player
- Sala de informática
- Revistas, jornais e periódicos
As avaliações considerarão aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais a partir dos seguintes procedimentos: Provas, trabalhos dirigidos, pesquisas e seminários

4. OS AGRUPAMENTOS SOCIAIS E A SUA FUNÇÃO NA SOCIEDADE
4.1. Grupos sociais
4.2. Agregados sociais
4.3. Mecanismos de sustentação dos grupos sociais
4.4. Sociologia da juventude (os jovens e o seu papel na sociedade)
4.5. Sistema de status e papéis sociais
4.6. Estrutura e organização social
Refletir sobre as diversas formas de organização dos grupos humanos, bem como de suas estruturas e sistemas de classificação
Refletir sobre as diversas formas de agrupamento social e seus mecanismos de sustentação
Compreender o conceito e as formas de organização de juventude e seu papel na sociedade moderna
Compreender os conceitos de estrutura e organização social
- Aula expositiva dialogada
- Apresentação de seminários
- Oficinas dirigidas
- Trabalhos dirigidos com filmes e documentários
- Trabalhos dirigidos com músicas e imagens
- Leituras dirigidas (artigos de jornais, revistas e periódicos)
- Livros didáticos e paradidáticos
- Data show
- DVD player e televisor
- CD player
- Sala de informática
- Revistas, jornais e periódicos
As avaliações considerarão aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais a partir dos seguintes procedimentos: Provas, trabalhos dirigidos, pesquisas e seminários


PLANEJAMENTO CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
2º ANO

CONTEÚDO
COMPETÊNCIA
HABILIDADES
METODOLOGIA
RECURSOS
AVALIAÇÃO
1. CLASSES SOCIAIS E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
1.1. Estratificação social
1.2. Tipos de sociedades estratificadas (castas, estamentos e classes sociais)
1.3. Mobilidade social
1.4. A base econômica da sociedade (Produção, trabalho, matéria-prima)
1.5. Os instrumentos de produção; As forças produtivas; As relações de produção e modos de produção.
1.6. Produção e Globalização: Teorias da globalização; pós-modernidade; informática e automação; metropolização e desigualdades
Compreender as diversas formas de divisão das sociedades e seus subsistemas de classificação considerando aspectos sociais, culturais e econômicos
Refletir sobre os mecanismos de produção econômica (formas de manifestações e tipos), considerando as maneiras de ascensão e descenso de indivíduos nas sociedades
Refletir sobre os variados tipos de organização e estrutura das sociedades
Compreender as diversos mecanismos de mobilidade socioeconômica
Discutir conceitos e definições de produção, trabalho e matéria-prima
Compreender as relações entre o fenômeno da globalização e o sistema produtivo
- Aula expositiva dialogada
- Apresentação de seminários
- Oficinas dirigidas
- Trabalhos dirigidos com filmes e documentários
- Trabalhos dirigidos com músicas e imagens
- Leituras dirigidas (artigos de jornais, revistas e periódicos)
- Livros didáticos e paradidáticos
- Data show
- DVD player e televisor
- CD player
- Sala de informática
- Revistas, jornais e periódicos
As avaliações considerarão aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais a partir dos seguintes procedimentos: Provas, trabalhos dirigidos, pesquisas e seminários

2. INSTITUIÇÕES SOCIAIS
2.1. Conceito de instituição social
2.2. Grupo social e instituição social
2.3. Interdependência entre as instituições sociais
2.4. Principais tipos de instituições (Estado, Família, Religião e Escola)
Refletir sobre os tipos de instituições existentes
Compreender como os indivíduos estão organizados, considerando aspectos étnicos, econômicos, sociais, dentre outros
Refletir os conceitos e tipos de instituição social
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As avaliações considerarão aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais a partir dos seguintes procedimentos: Provas, trabalhos dirigidos, pesquisas e seminários

3. MUDANÇA SOCIAL
3.1. Mudança social e relações sociais
3.2. Causas e ritmo da mudança social
3.3. Fatores contrários e fatores favoráveis à mudança social
3.4. Conseqüências da mudança social
3.5. Homem, Economia e Natureza: (o paradigma ambiental; a Amazônia: as suas populações tradicionais e o meio ambiente)
Compreender os sentidos das mudanças sociais, destacando seus tipos, causas e consequências
Refletir sobre as relações entre o homem, a natureza e o modo de produção, considerando as consequências positivas e negativas do avanço da frente de expansão capitalista sobre as populações regionais
Refletir sobre os processos, consequências e fatores das mudanças sociais
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4. POBREZAE EXCLUSÃO
4.1. Desigualdade e pobreza
4.2. A responsabilidade do sistema
4.3. A pobreza crescente: urbanização e criminalidade
4.4. Exército de reserva
Compreender os mecanismos da desigualdade socioeconômica no Brasil considerando indicadores e conceitos
Discutir os mecanismos de desigualdade social
Compreender as relações entre pobreza e criminalidade
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PLANEJAMENTO CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
3º ANO

CONTEÚDO
COMPETÊNCIA
HABILIDADES
METODOLOGIA
RECURSOS
AVALIAÇÃO
1. OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
1.1. O positivismo de Auguste Comte; A idéia de física social (Sociologia); Noções sobre os três estados de Comte; A ordem para atingir o progresso
1.2. A Sociologia de Durkheim: A Sociologia como ciência; O seu objeto de estudo: o fato social; A objetividade do fato social; As características do fato social; A sociedade como um organismo em adaptação; A consciência coletiva; Solidariedade Mecânica e Orgânica
1.3. A Sociologia compreensiva de Max Weber; A sociedade sob uma perspectiva histórica; Ação Social como objeto de estudo da Sociologia; A tarefa do cientista social; O tipo ideal
1.4. Karl Marx: O materialismo histórico e dialético; A idéia de alienação; O conflito entre classes sociais; A origem do capitalismo; A exploração do trabalho (salário, valor e lucro); A mais-valia; As relações políticas para Marx; A sua contribuição para o Socialismo e o Comunismo
Compreender o desenvolvido da sociologia considerando os principais aspectos teóricos de seus fundadores
Refletir sobre as principais correntes teóricas da sociologia, destacando seus aspectos metodológicos
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2. A SOCIOLOGIA NO BRASIL
2.1. Uma breve história da sociologia no Brasil
2.2. As décadas de 30, 40 e 50; O período militar e pós-militar para a Sociologia
2.2. Personalidades marcantes da sociologia brasileira
2.3. A Democracia Brasileira: o Estado, Políticas públicas e a cidadania
2.4. Os novos horizontes à reflexão da sociedade brasileira
Refletir sobre a introdução da sociologia no Brasil e o consecutivo processo de formação desta disciplina nas universidades nacionais
Compreender os principais teorias sociológicas desenvolvidas no Brasil, considerando os trabalhos de Gilberto Freyre, Fernando Henrique Cardoso, Octavio Ianni dentre outros
Compreender o processo que ensejou o surgimento de uma sociologia no Brasil
Refletir os principais aspectos teóricos da sociologia produzida no Brasil, destacando as contribuições de Gilberto Freyre, Fernando Henrique Cardoso, Octavio Ianni
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3. POLÍTICA E SOCIEDADE: AS FORMAS DO ESTADO
3.1. Trajetória da modernização do Estado
3.2. O Estado Absolutista
3.3. O estado Liberal (a idéia de democracia)
3.4. O Estado do bem-estar-social; As críticas ao “bem-estar-social”
Refletir sobre as várias manifestações do Estado e seu desenvolvimento histórico, político, cultural, econômico e social
Compreender o processo de formação do Estado, bem como, refletir sobre as formas com que se manifesta
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4. CULTURA, IDEOLOGIA E SOCIEDADE
4.1. Os conceitos de cultura e ideologia e o papel da educação na transmissão da cultura
4.2. Aspecto material e não-material da cultura
4.3. Etnocentrismo, Relativismo cultural e Multiculturalismo
4.4. Componentes da cultura; Noções de cultura popular; cultura erudita e de massa (indústria cultural)
4.5. Os movimentos sociais; Os movimentos sociais clássicos e os novos movimentos sociais
Refletir sobre conceitos e tipos de cultura, considerando essas multiplicidades no mundo globalizado
Compreender a formação de organizações da sociedade civil a partir de suas características étnicas e sociais
Compreender os conceitos e as características de cultura
Refletir sobre os processos de organização política dos diversos e variados segmentos sociais
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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

BERGER, Peter I. Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis:Vozes, 2004.
BORNHEIM, Gert A. e BOSI, Alfredo. Cultura brasileira: tradição e contradição. Rio de Janeiro: Zahar editora, 1987.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/96. Brasília, DF:1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico. Diretizes Curriculares do Ensino Médio- DCNEM. Brasília, DF, 1998.
CASTELLS, Manuel. Poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CHAUI, M. O que é ideologia. 27 ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.
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DIAS, Reinaldo. Fundamentos da Sociologia. São Paulo. Editora Alínea. 2000.
FERNANDES, Florestan. Revolução Burguesa no Brasil: Ensaios de Interpretação Sociológica. São Paulo: LTC. 1987.
FILHO, Evaristo de Moraes, Comte..São Paulo; Editora Ática, 1982. (Col. Grandes Cientistas Sociais).
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LOMBARDE, José Cláudio; SAVIANE, Demerval e SANFELICE, José Luis (Orgs). Capitalismo, Trabalho e Educação. 2º ED. Campinas-SP: Autores Associados, 2004.
MATTA, Roberto da. Relativizando; uma introdução à antropologia Social. Rio de Janeiro: Vozes, 1981.
MENDRAS, Henri. O que é a sociologia? São Paulo: Manole, 2004.
MARTINS, Jorge Santos. O trabalho com projetos de pesquisa. Campinas: Papirus, 2003.
MILLS, C. Wrigth. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
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PILETTI, Claudino. Sociologia da Educação. São Paulo: Ed Ática, 1991.
PINHEIRO, Paulo Sérgio., Crime, violência e poder, São Paulo: Brasiliense, 1988.
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ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo, São Paulo Brasiliense, 1986.
RODRIGUES, José Albertino (org), Émile Durkheim; Sociologia. São Paulo, Ática, 1980 (Col. Grandes cientistas Sociais).
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 5º ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
SANTOS, Joel Rufino. O que é racismo. São Paulo.Brasiliense.1996.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Ed. Martin Claret. 2001.



[1] MILLS, C. Wrigth. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 11-18.
[2] BERGER, Peter I. Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 37.